Angelica Dass: a arte existe para que a realidade não nos destrua

Os alunos do 6o ano em todas as unidades do colégio QI observaram dois projetos artísticos da fotógrafa Angelica Dass e realizaram um trabalho inspirado neles. O primeiro projeto que nossos alunos conheceram foi o projeto Humanae, que vem sendo desenvolvido pela Angelica Dass, em que a artista pretende exibir um catálogo cromático das diferentes cores de pele. Eles identificaram sua respectivas cores de peles cores nos Guias Pantone. De acordo com a fotógrafa isso nos dá um grau de horizontalidade hierarquica que dilui sem confusão a falsa crença do conceito de raças e a superioridade dos seres humanos sobre outros baseados na cor da pele. A apresentação do infinito de leque de nuances cromáticas induz o espectador a refletir sobre um dos significados duais que a palavra identidade contém: aquele que associa a igualdade. No segundo projeto Dos pés à cabeça os alunos observaram diversos rostos e pés de pessoas de diversas etnias e estilos. Aqui a artista procura trabalhar as expectativas do público a partir de uma peça do vestuário: os sapatos. Através deste projeto podemos derrubar paradigmas pré-estabelecidos no inconsciente coletivo. A moda é uma maneira de catalogar e classificar nossa sociedade em punks, grunges, rockers, gothic lolitas, hippies. Para realizar os trabalhos os alunos tiraram fotos dos seus rostos e pés, escolheram com qual cor pintar trabalhando a monocromia e a policromia. Unidos formaram um catálogo de diferentes cores e formatos.